quarta-feira, 5 de março de 2014

Relatório da Bibliotecária - I Gestão Administrativa - Descubra Você!


Hoje levantei cedo pensando no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia terei hoje.

Posso reclamar porque está chovendo ou agradecer às águas por lavarem a poluição.
Posso ficar triste por não ter dinheiro ou me sentir encorajado para administrar minhas finanças, evitando o desperdício.
Posso reclamar sobre minha saúde ou dar graças por estar vivo.
Posso me queixar dos meus pais ou posso ser grato por ter nascido.
Posso reclamar por ter que ir trabalhar ou agradecer por ter trabalho.
Posso sentir tédio com o trabalho doméstico ou agradecer a Deus.
Posso lamentar decepções com amigos ou me entusiasmar com a possibilidade de fazer novas amizades.
Se as coisas não saíram como planejei posso ficar feliz por ter hoje para recomeçar.
O dia está na minha frente esperando para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim.
Sorria. Mas não se esconda atrás deste sorriso. Mostre aquilo que você é. Sem medo. Existem pessoas que sonham.
Viva. Tente. Felicidade é o resultado dessa tentativa.
Ame acima de tudo. Ame a tudo e a todos. Deles depende a felicidade completa. Procure o que há de bom em tudo e em todos. Não faça dos defeitos uma distância e, sim uma aproximação.
Aceite. A vida, as pessoas. Faça delas a sua razão de viver. Entenda os que pensam diferentemente de você. Não os reprove. Olhe à sua volta, quantos amigos… Você já tornou alguém feliz? Ou fez alguém sofrer com o seu egoísmo? Não corra… Para que tanta pressa? Corra apenas para dentro de você.
Sonhe, mas não transforme esse sonho em fuga.
Acredite! Espere! Sempre deve haver uma esperança. Sempre brilhará uma estrela.
Chore! Lute! Faça aquilo que você gosta. Sinta o que há dentro de você.
Ouça… Escute o que as pessoas têm a lhe dizer. É importante. Faça dos obstáculos degraus para aquilo que você acha supremo…
Mas não se esqueça daqueles que não conseguiram subir a escada da vida. Descubra aquilo de bom dentro de você. Procure acima de tudo ser gente.
Eu também vou tentar.
“Não se esqueça de que os santos são pecadores que continuam tentando.”                 Nelson Mandela
Ritualistica do dia 08/12
Giulia Figueiredo Barbin

Relatório da Bibliotecária - I Gestão Administrativa - Parábola da Gratidão


Um homem estava atrás do balcão, olhando a rua de forma distraída, quando uma garotinha se aproximou da loja e amassou o narizinho contra o vidro da vitrine. Os olhos, da cor do céu, brilharam quando viram aquele objeto. Entrou na loja e pediu para ver o colar de turquesa azul.

- É para minha irmã. Pode fazer um pacote bem bonito? - disse ela.
O dono da loja olhou desconfiado para a garotinha e lhe perguntou:
- Quanto dinheiro você tem?
Sem exitar, ela tirou do bolso da saia um lenço todo amarradinho e foi desfazendo os nós. Colocou sobre o balcão e disse feliz:
- Isso não dá?
Eram apenas algumas moedas que ela exibia orgulhosa.
- Sabe, - continuou- eu quero dar este presente para a minha irmã mais velha. Desde que nossa mãe morreu, ela cuida da gente e não tem tempo para ela mesma. É aniversário dela e tenho certeza que ela ficará feliz com o colar que é da mesma cor de seus olhos.
O homem foi para o interior da loja. Colocou o colar em um estojo, embrulhou com um vistoso papel vermelho e fez um laço caprichado com uma fita verde.
- Tome! - disse para a garota- Leve com cuidado.
Ela saiu feliz, saltitando pela rua abaixo.
Ainda não acabara o dia, quando uma linda jovem de cabelos loiros e maravilhosos olhos azuis adentrou a loja. Colocou sobre o balcão o já conhecido embrulho desfeito e indagou:
- Este colar foi comprado aqui?
- Sim senhora.
- E quanto custou?
- Ah! - falou o dono da loja - O preço de qualquer produto da minha loja é sempre um assunto confidencial entre o vendedor e o cliente.
A moça continuou:
- Mas minha irmã somente tinha algumas moedas. O colar é verdadeiro, não é? Ela não teria dinheiro para pagá-lo.
O homem tomou o estojo, refez o embrulho com extremo carinho, colocou a fita e o devolveu à jovem.
- Ela pagou o preço mais alto que qualquer pessoa pode pegar: ELA DEU TUDO O QUE TINHA…
O silêncio encheu a loja e duas lágrimas rolaram pela face emocionada da jovem enquanto as suas mãos tomavam o pequeno embrulho.
“A verdadeira doação é doar-se por inteiro, sem restrições. A gratidão de quem ama não coloca limites para os gestos de ternura. Seja sempre grato e não espere ser reconhecido. Gratidão com amor não apenas aquece quem recebe, mas reconforta quem oferece.”
 -> Quando nos doamos verdadeiramente, de coração, somos recompensados. Gestos de ternura, palavras de afeto e carinho estarão presentes em nosso dia a dia. Assim, esperamos que possamos sempre fazer o bem, pois a gratidão das pessoas para conosco será instantânea e viveremos em um mundo melhor.
Ritualistica do dia 29/09
Giulia Figueiredo Barbin

Relatório da Bibliotecária - I Gestão Administrativa - O Furo no Barco


Um homem foi chamado à praia para pintar um barco.

Trouxe com ele tinta e pincéis e começou a pintar o barco de um vermelho brilhante, como fora contratado para fazer. Enquanto pintava, viu que a tinta estava passando pelo fundo do barco. Percebeu que havia um vazamento e decidiu consertá-lo. Quando terminou a pintura, recebeu seu dinheiro e foi embora.
No dia seguinte, o proprietário do barco procurou o pintor e presenteou-o com um belo cheque. O pintor ficou surpreso:
- O senhor já me pagou pela pintura do barco! - disse ele.
- Mas isto não é pelo trabalho de pintura. É por ter consertado o vazamento do barco.
- Ah! Mas foi um serviço tão pequeno… Certamente, não está me pagando uma quantia tão alta por algo tão insignificante!
- Meu caro amigo, você não compreende. Deixe-me contar-lhe o que aconteceu. Quando pedi a você que pintasse o barco, esquece-me de mencionar sobre o vazamento. Quando o barco secou, meus filhos o pegaram e saíram para uma pescaria. Eu não estava em casa naquele momento. Quando voltei e notei que haviam saído com o barco, fiquei desesperado, pois me lembrei de que o barco tinha um furo. Imagine meu alívio e alegria quando os vi retornando sãos e salvos. Então, examinei o barco e constatei que você o havia consertado! Percebe, agora, o que fez? Salvou a vida de meus filhos! Não tenho dinheiro suficiente para pagar a sua “pequena” boa ação.
Com esta simples parábola, inferimos que, não importa pra quem, quando ou de que maneira, mas devemos sempre ajudar, amparar, enxugar as lágrimas, escutar com atenção e carinho, e consertar todos os “vazamentos” que possamos notar, pois nunca sabemos quando estão precisando de nós ou quando nosso Pai Celestial nos reserva a agradável surpresa de sermos útil e importante para alguém.
Ritualistica do dia 23/06
Giulia Figueiredo Barbin